Todos nós estamos sendo bombardeados com informações a todo momento. Se já era assim “no nosso tempo”, quando nem existia internet, imagine agora com os smartphones e as redes sociais.
A preocupação com essa avalanche de conteúdo é uma das bases do conceito da educação midiática (em inglês, media literacy). Sua função é preparar os estudantes para o atual cenário, de forma que eles consigam navegar por esse mar de informação de forma crítica e segura.
Outro conceito relevante nesse contexto é o da educação (ou alfabetização) informacional. O termo tem sido utilizado como uma tradução de news literacy, em inglês, e vem ganhando espaço no currículo norte-americano, junto com a media literacy. Você sabe a diferença entre os dois?
Enquanto a educação midiática nos prepara para lidar com as informações de diferentes mídias, como o jornalismo, a propaganda, a música, filmes etc., a educação informacional aborda especificamente a mídia jornalística.
A necessidade de uma “educação” voltada para esse campo surgiu diante do aumento do número de sites supostamente noticiosos, que adotam um disfarce jornalístico para divulgar informações sem evidências e até mesmo fake news.
A educação informacional busca explicar aos estudantes como o jornalismo de qualidade é feito. Mostra, por exemplo, a importância da apuração, do rigor e da checagem dos dados e outras ferramentas comumente utilizadas nas redações. Além disso, discute temas como a diferença entre fato e opinião, ao mesmo tempo em que explora o pensamento crítico.
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